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sexta-feira, 8 de março de 2013

Manaus - AM (Parte II)







 Continuando nossa aventura por Manaus, há uma cidade cerca de uma hora da capital chamada Presidente Figueiredo, a cidade das cachoeiras.

Presidente Figueiredo despontou para o turismo ecológico em razão de sua fartura de águas, selva, recursos naturais, cavernas e cachoeiras (são mais de cem catalogadas).
Visitei primeiro a corredeira do Urubuí, lá fiz boia cross (desçe toda a corredeira em uma boia gigante.), depois tirolesa, e a entrada é de graça.
A maioria das cachoeiras fica dentro de fazendas, os donos dessas propriedades cobram R$ 4 por pessoa ou R$ 10 por veículo para a visitação.
 

 
Do Urubuí, segui para a cachoeira do Iracema que tem duas cavernas e uma queda d’água incrível, em seguida para das Araras que apesar das águas geladas, valeu o mergulho, a e do Santuário conta com cascatas, piscinas naturais e igarapés.
 


No meio da floresta, uma paisagem mágica, com trilhas e passarelas. Não é raro encontrar tucanos,  araras, cutias, cobras-cipó, jararacas e corais. É preciso tomar um certo cuidado e observar onde pisa.


De volta a Manaus, fui até o centro para fechar minha ida a um hotel de selva, me recomendaram não ir por conta e sim fechar com uma agência.

No dia combinado eu estava lá bem cedo, seguimos primeiro para o Encontro da Águas, que é um fenômeno que acontece na confluência entre o Rio Negro, de água negra, e o Rio Solimões, de água barrenta, onde as águas dos dois rios correm lado a lado sem se misturar por uma extensão de mais de 6 km.



Depois visitamos o Parque Ecológico de Janauary localizado no rio Negro, são 9 mil hectares de matas de terra firme, várzea e igapós. Dentro deste Parque fica o Lago das Vitórias-Régias.



Chegamos no Lodge pela tarde, deixei a mochila no quarto e saímos em  nossa “canoa motorizada” para sete pessoas, entre americanos, suecos e brasileiros seguimos rumo a primeira atividade, pesca de piranha, interessante por sinal, não sou muito adepto a pescaria, mas confesso que foi bacana, porque para chegar ao local adentramos em locais de difícil acesso.


O fim de tarde se aproximava e o guia nos levou para apreciarmos a revoada dos pássaros, de manhã eles saem bem cedo, e de tardezinha, pouco antes do por do sol, eles voltam. São milhares, e ficamos bem no meio, a paisagem é impressionante, ao fundo o sol dando seu adeus e nós no meio dos pássaros!!!
 



Já passava das oito horas da noite quando o guia nos levou para a focagem de jacaré, em meio a uma densa e alagada região, passamos cerca de quarenta minutos quietos na canoa só esperando e procurando, foi quando o guia avistou um, era um filhote, mas valeu a espera.
 
 


No último dia visitamos uma tribo indígena, acompanhamos o dia-a-dia dos índios, que fizeram uma apresentação de dança e nos ensinaram algo sobre a cultura e o modo de vida.
 




Escolhi o Green Lodge por ter um preço bom, cerca de R$120,00 a diária, por ser hotel flutuante, e por manter a rusticidade, ou seja, não tinha energia elétrica.



Manaus é alegre, festiva, tem seus encantos e suas cores próprias. Para quem pensa que a cidade é apenas mato e vai encontrar onça nas ruas, fica a dica: visite, sinta, respire e desfrute de Manaus, com certeza irá voltar. Boa Viagem!!!


 

 
 






 

Um comentário:

  1. Tiago,
    Meu nobre, você é mesmo um aventureiro e corajoso, mas é esperto pois não fica somente nas capitais, sempre procura conhecer outras cidades dos estados. É isso aí, bela postagem e cuidado com o Jacaré.....rsrsrs

    Abraços,
    Lelê Garofle.
    http://musicandocomlele.blogspot.com.br/

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