De Rosário a Buenos Aires são apenas cinco horas, desembarquei no
terminal rodoviário por volta das duas da madrugada. Nesta trip, Buenos Aires,
foi apenas um ponto de passagem para que pudesse seguir para o Uruguai.
Como já morei em Buenos Aires, posso dizer que a capital argentina
é encantadora, impressionante, charmosa, aconchegante, enfim...
Buenos Aires sempre foi uma cidade de
portas abertas. Os seus habitantes são chamados “portenhos”, gentílico que faz
referência à condição portuária da cidade. O habitante da província de Buenos
Aires é chamado “bonaerense”.
Buenos Aires é uma megalópole com cerca de 12 milhões de
habitantes, é uma cidade charmosa, plana e bem organizada. Sua arquitetura
lembra Paris e Madrid, onde o antigo e o moderno se misturam. Na parte central
estão localizados os bairros mais típicos, como San Telmo, La Boca, Recoleta e
Palermo, museus, livrarias, parques, o Teatro Colon, bares, restaurantes, as
famosas confeitarias com sua arquitetura art
nouveau.
Parafraseando com a musica “Te ver” do grupo Skank, “ir a Buenos
Aires e não ir a um show de tango é como não sentir calor em Cuiabá”. O tango é
a música, dança e ritmo, surgido no final do século passado, contribuiu para o
surgimento de algumas das maiores legendas da cultura portenha, como Carlos
Gardel, por exemplo. Há varias casas de tango como Esquina Carlos
Gardel, Señor Tango, La Ventana, Gala Tango, etc. Encontram-se também muitas casas que oferecem aulas, tanto para
iniciantes como para quem já conhece alguns passos.
Fazer compras em Buenos Aires, especialmente com o câmbio favorável, pode ser bastante interessante. Há vários locais pra tal, como por exemplo: Galerías Pacífico, Calle Florida, Feira de San Telmo, Caminito em La Boca, nos bairros: Recoleta e Palermo estão as butiques luxuosas e as melhores marcas internacionais.
Os portenhos costumam jantar tarde, entre nove e dez da noite. Não
saem antes de onze, os lugares animam-se na madrugada, principalmente nos
circuitos freqüentados por jovens e turistas, e as festas muitas vezes terminam
somente pela manhã. As casas noturnas costumam abrir depois da uma da manhã.
Em Buenos Aires pode-se comer muitíssimo bem sem gastar muito, principalmente quando se compara o preço dos restaurantes portenhos aos similares brasileiros localizados em capitais ou cidades de maior porte.
Em Buenos Aires pode-se comer muitíssimo bem sem gastar muito, principalmente quando se compara o preço dos restaurantes portenhos aos similares brasileiros localizados em capitais ou cidades de maior porte.
A gastronomia é um show à parte, na qual sair para jantar é um
evento especial e romântico. São inúmeros restaurantes na cidade. A maioria
deles inclui apresentações de tango e se destaca pela grande variedade e
qualidade das carnes.
Mundialmente famosa, a parrilla
(churrasco argentino) é um prato cheio aos carnívoros de plantão. Criado nas
planícies dos pampas, o gado portenho não desenvolve músculos, por isso as
carnes são suculentas, saborosas e mais macias que as brasileiras. Durante o
banquete, os vinhos argentinos têm boa fama e são bons acompanhantes. Mas a
principal bebida típica na cidade ainda é o café. Há muitas cafeterias na
região central e na Recoleta. E alguns estabelecimentos são seculares, como o
La Biela e o Café Tortoni, este o mais antigo da capital. Os portenhos têm por
hábito freqüentá-los e passam horas no local para sessões de bate-papo e
leitura. Experimente o “submarino”, um chocolate quente bastante pedido. É
servido com barra de chocolate submersa no leite, derretendo aos poucos. No
quesito doces, os alfajores recheados de doce de leite são o carro-chefe
nacional.
Continuo seguindo a canção
de Carlos Gardel: “Mi Buenos Aires querido,
cuando yo te vuelva a ver...”
cuando yo te vuelva a ver...”
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Boa Viagem!!!
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