De volta pra Santiago, iria cruzar a fronteira Chile-Argentina e chegar em Mendoza. São sete horas de viagem, entre as opções, a melhor é de van, o valor é um pouco mais caro que de ônibus, cerca de vinte dólares. Mas compensa porque, além de ser mais rápido, outro detalhe é que na fronteira os guardas não costumam vistoriar sua bagagem.
Eram duas horas da tarde quando desembarquei em Mendoza, outro ar, um clima totalmente diferente. Mendoza é a capital e a maior cidade da província de Mendoza. Localiza-se no oeste do país, nas bordas dos Andes, e é um importante pólo de produção de vinho e azeite. Mendoza possui um clima árido e continental, as temperaturas apresentam uma grande oscilação anual e as precipitações são escassas.
O verão é quente e úmido, com temperatura média girando em torno de 25°C, e é a época mais chuvosa do ano. O inverno é frio e seco, com temperatura média abaixo dos 10°C, geadas noturnas ocasionais e escassas precipitações. O centro da cidade possui uma excelente arborização, com muitas árvores, regadas por canais pequenos que funcionam junto a muitas ruas, proporcionando a irrigação necessária. A cidade é conhecida como “cidade bosque” e se concentra ao redor da Plaza Independencia.
Fiquei no albergue Independencia,www.hostelindependencia.com.ar, fica bem no centro da cidade, é limpo, aconchegante e barato.
Há muito o que se fazer em Mendoza, primeiramente, fui conhecer a “rota do vinho”. Fica no distrito de Maipu, há empresas que te levam de Mendoza a Maiou de carro, quinze minutos. Chegando lá é bem simples, é só alugar uma bicicleta e percorrer as vinícolas. Mendonza representa 70% do vinhedo argentino e é responsável pela exportação de 20% do que produz. Na "rota do vinho" é possível degustar os mais diferentes tipos e conhecer o processo de suas fabricações, percorrendo parte das bodegas para entender por que seu sabor é, às vezes, tão apurado. Há também um museu, onde a história da bebida é contada, e almoços e jantares com o melhor do vinho mendocino.
A noite mendocina é farta em diversão e, a partir das quintas-feiras, pode ser prolongada até as cinco horas do dia seguinte. A rua Aristidez é o epicentro da "muvuca". Há inúmeros restaurantes, boates e bares, quase todos com mesas, cadeiras e até enormes e confortáveis poltronas na calçada. Há também dois grandes cassinos com preços relativamente acessíveis.
Na área central há muitas lojas, com diversificados produtos e preços bem melhores que na capital Buenos Aires, principalmente, os artigos em couro.
Fiquei por cinco dias nesta cidade, conheci quase tudo, cinco dias foram suficientes.
Tiago, fiquei com uma curiosidade de provar esses vinhos!!!!
ResponderExcluirAbraços,
Leandro Garofle
(musicandocomlele.blogspot.com.br )