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sábado, 23 de julho de 2011

San Pedro do Atacama - Chile


                           Já passava das nove horas quando cheguei de volta ao albergue (www.chelagarto.com) em Santiago. Tomei logo um banho e fui jantar, havia comprado uns congelados, e juntamente com alguns hospedes me sentei à mesa. Em seguida, deixei minhas mochilas prontas, pois na madrugada, mais precisamente às cinco da manhã iria para o tão esperado Deserto do Atacama.





                     Há três opções para seguir de Santiago para a cidade de San Pedro do Atacama, de carro, ônibus ou avião. De carro, no meu caso, teria que alugar, e não pode ser um carro comum, pois ele não resistiria muito tempo devido a superfície irregular e a mudança de temperatura, portanto descartei esta possibilidade. Ônibus é uma boa opção pela empresa Turbus (www.turbus.com.cl), e a viagem tem duração em média de vinte e quatro horas, com preços na faixa de setenta dólares. Agora, se busca custo-benefício é melhor seguir de avião, são apenas duas horas que separam a capital do deserto, e a diferença do preço da passagem é de apenas quarenta dólares, convertendo, em média oitenta reais. Porém, é necessário comprar esta passagem com certa antecedência, e se possível, pela internet ou pelo telefone. Outro detalhe é comprar nas empresas aéreas chilenas. Se preferir comprar pela internet é necessário entrar no site principal da empresa, ou seja, no site em espanhol e fazer a compra por lá, sendo assim, o valor da passagem é bem mais barato. Pelo telefone é necessário ligar direto na empresa no Chile, uma atendente irá atendê-lo, assim começa a praticar o espanhol antes mesmo da viagem. Tanto pela internet como pelo telefone é necessário ter um cartão de crédito internacional. Agindo deste modo, é certeza de garantir um preço bem bacana na passagem.





                        Combinei com o taxista de me buscar no albergue às quatro da manhã. No horário combinado ele estava lá, seguimos até o aeroporto que fica cerca de trinta minutos do centro da cidade. Fiz o check-in, e aproveitei essas duas horas para dormir um pouco. Desembarquei no aeroporto da cidade de Calama, que fica à uma hora da cidade de San Pedro do Atacama, pois em San Pedro não há aeroporto.


De Calama a San Pedro há três opções: de taxi, de ônibus ou de van. Com muita conversa e um bom bate papo, é possível conseguir um taxi por um preço bem acessível, até porque, o taxi vai mais rápido. A van, por exemplo, tem que esperar dar lotação para seguir viagem, e o ônibus não tem toda hora.     




Em pouco mais de uma hora, chegamos a San Pedro, no caminho o taxista, muito simpático, ia me explicando sobre o Chile, sobre o que fazer e o que não fazer no deserto. Como lá em San Pedro os albergues não fazem reserva, confesso que estava sem rumo. Vi pela internet alguns lugares e teria que percorrer para saber se haveria vagas. Foi então que  pedi ao taxista me levar em um albergue que fosse bom e barato.
Ele me levou direto na Casa Adobe, que fica na Rua Domingo Atienza. O dono do albergue se chama Marcelo, os quartos são duplos, aconchegantes, os banheiros têm água quente e são bem limpos, o que não é muito bom é apenas a cozinha, que fica a três minutos do centro. Porém, pelo preço compensa, pois a diferença é muito grande em relação aos outros.


Depois que guardei as mochilas, percorri pelas inúmeras agencias de turismo para comprar um “pacote” e conhecer tudo o que o deserto tem a oferecer.
Daqui pra frente vamos comer poeira, literalmente.











quinta-feira, 7 de julho de 2011

VIÑA DEL MAR - CHILE

Assim como Santiago, para conhecer Viña del Mar a melhor maneira é caminhar.
A parte mais moderna da cidade, é formada por uma zona mais residencial, fica ao norte do estuário e suas ruas e quadras são planejadas de acordo com a Avenida Libertad, que corta de norte a sul a região. As ruas paralelas à Avenida Libertad ao oeste, ou seja, em direção ao mar, são chamadas de Poniente 1, 2, 3 e etc. As que ficam ao leste da avenida, são chamadas de Oriente 1, 2, 3, e etc. E as que cruzam a avenida são chamadas de Norte 1, 2, 3...
 Em tempos de férias as ruas estão lotadas de turista, a população da cidade chega a triplicar, em sua maioria são chilenos, porém, é fácil encontrar argentinos, paraguaios e brasileiros.




Com 300 mil habitantes, o balneário é conhecido como “La Ciudad Jardín”. Logo na entrada da cidade percebi o porquê de Cidade Jardim, trata-se do “Reloj de Flores” construído especialmente para dar boas vindas a Copa do Mundo de 1962, feito com flores artificiais, situado diante da praia de Caleta Abarca, ponto de confluência de turistas, sempre com suas megas câmeras em punho. Sem dúvida, é um dos grandes símbolos da cidade.
São mais de quatro quilômetros de praias.  Este cenário litorâneo gera uma paisagem “abrasileirada”, alegre e descontraída. O povo é acolhedor e os vendedores de rua oferecem seus produtos em real. Muitos restaurantes têm a bandeira do Brasil hasteada ao lado das bandeiras do Chile e de Viña del Mar. Foi num deste que parei para almoçar. Há diversas opções de restaurantes, estão ali presentes os mais renomados chef’s dos quatro cantos do mundo.


Viña é banhada pelas águas geladas do Oceano Pacífico e este clima de balneário está presente durante o ano todo. Em média a temperatura gira em torno de 10ºC a 22ºC no verão, podendo chegar a mais de 30ºC, porém, o inverno é bem rigoroso com temperaturas que oscilam de 2ºC a 8ºC.
Caminhei por toda extensão da praia mais conhecida da cidade, Reñaca. Sua principal característica são seus edifícios em forma de degrau, dando um charme exclusivo à sua orla.
Neste dia estava muito quente, o sol muito forte, e a praia lotada. Avistei um espaço na areia, deixei minhas coisas por lá e segui em direção a água. Como já haviam me alertado, pude comprovar a veracidade, realmente as águas que banham o litoral chileno são geladíssimas, ainda mais para quem está acostumado com o mar do Atlântico, a primeira sensação é de frio intenso e vontade de voltar para a areia, mas depois de uns vinte minutos você acaba se acostumando. O ideal para seu corpo acostumar com a água gelada e não passar frio é não se manter parado, sempre se movimentar.




Outro local para se conhecer são os cassinos, para quem gosta de testar a sorte o Cassino de Viña del Mar inaugurado em 1929 é uma boa pedida, mistura diversão e segurança.
O Jardim Botânico Nacional é outro atrativo, com cerca de 3.000 mil espécies distintas de plantas.
Além disso, o astral proporcionado pelo clima ensolarado deixam as pessoas mais "descoladas" e propícias à festas o ano inteiro. Isso mesmo, a cidade é animadíssima, principalmente na alta temporada, de novembro a março.
Dentre os eventos podemos citar o Festival Internacional de Cinema (considerado um dos festivais cinematográficos mais importantes do Chile) e o Festival Internacional da Canção, um dos mais conhecidos, realizado no anfiteatro localizado na Quinta Vergara, uma das maiores áreas verdes da cidade.



Assim como em Santiago, a rede de albergue Che Lagarto possui uma filial em Viña. E como em toda cidade turística, existem os mais variados hotéis, desde o mais simples até o luxuoso Sheraton Miramar Hotel.